“Bem, acho que meu ✔️ azul vai acabar em breve porque, se você me conhece, não vou pagar os 5,” tuitou ontem à tarde.
James, cujos 53 milhões de seguidores no Twitter fazem dele um dos usuários mais populares da plataforma, rapidamente viralizou pela piada, obtendo mais de 70 mil curtidas na primeira hora de sua postagem.
O atual jogador mais valioso do Super Bowl, Patrick Mahomes, também disse ontem (31) que não pagará pelo Twitter Blue, explicando que tem filhos para cuidar – em 2022, ganhos de US$ 51,5 milhões (R$ 261 milhões) fizeram do quarterback do Kansas City Chiefs o quarto jogador mais bem pago da NFL.
O Twitter de Elon Musk
Um crítico do suposto viés liberal do Twitter em suas políticas de conteúdo, Musk comprou a empresa por US$ 44 bilhões (R$ 223 bilhões) em outubro passado. O bilionário imediatamente assumiu o cargo de CEO do Twitter e reformulou drasticamente a empresa, demitindo milhares de funcionários e lançando rapidamente um processo amplamente criticado para usuários pagarem para obterem o selo de verificação anteriormente reservado para contas e organizações proeminentes. O processo de verificação anterior estava corrompido, afirmou Musk no mês passado.
Elon Musk tem um patrimônio de US$ 201 bilhões (R$ 1 trilhão), de acordo com os últimos cálculos da Forbes, o que faz dele a segunda pessoa mais rica do mundo e de longe o homem mais rico dos EUA. Estimamos que LeBron James tenha US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões), juntando-se a Michael Jordan como o único jogador atual ou aposentado da NBA a se tornar bilionário no ano passado.
“Não estou comprando nenhum aplicativo, não estou pagando por isso”, disse James em uma entrevista que viralizou em 2017 com a jornalista Rachel Nichols, que republicou o vídeo em uma resposta à postagem dele sobre o Twitter Blue.
James falou na entrevista que é o “jogador mais barato da NBA”, apesar de já ter ganho US$ 432 milhões (R$ 2,1 bilhões) em quadra. E acrescentou que não pagaria por roaming de dados ou por serviços de áudio sem anúncios.
Musk defendeu a mudança de política em uma resposta no último domingo (26) a Shatner, dizendo que “não deveria haver um padrão diferente para celebridades” serem verificadas. Apesar disso, a remoção dos selos de verificação pode diminuir a segurança na rede.
(Traduzido por Fernanda de Almeida)