“Cloud computing está intimamente associada a ganho de eficiência. Podemos lançar, com agilidade, canais temáticos, sazonais ou por demanda, impactando diretamente a experiência do usuário, que acessa conteúdos cada vez mais segmentados e inovadores. Operar na nuvem também nos permite abrir mão de uma arquitetura pesada de TI – que é sempre dispendiosa e demanda investimentos complementares em elétrica e refrigeração – e, ao mesmo tempo, aumentar a flexibilidade e escalabilidade”, avalia Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo.
No fim de 2022, a Globo lançou seus dois primeiros canais Fast (Free Ad Supported Streaming Television), ambos com operação na nuvem, o Receitas e o ge. Agora, começa a migrar etapas relevantes dos processos de distribuição dos seus canais pagos para a nuvem. Foram cerca de dez meses de desenvolvimento, sendo dois deles marcados pela operação em paralelo (utilização tanto da infraestrutura física quanto da nuvem). “O playout consiste no sequenciamento de mídia – cada conteúdo que compõe a grade de programação –, que, por sua vez, conta com um sistema de automação para a leitura dos metadados e uma camada de grafismos. Agora, todo esse processo ocorre via Google Cloud, prescindindo dos servidores, da infraestrutura de matriz e dos demais elementos físicos”, informa Gilberto Castanõn, diretor de Distribuição de Conteúdo da Globo.
Neste movimento mais recente de operação na nuvem dos canais da TV por assinatura, a Globo conta, além do Google Cloud para a hospedagem, com outros dois parceiros importantes: Harmonic, para a solução de exibição, e Aveco, para o sistema de automação. “Tanto a Harmonic quanto a Aveco desenvolveram produtos para atender a requisitos específicos da Globo. Foi tudo desenhado para suprir nossas necessidades, um esforço para entregar todo um ecossistema único que nós fazemos questão de reconhecer”, declara Castanõn.