Segundo o executivo, o veículo que está sendo desenvolvido pela Eve, empresa do grupo da Embraer, tende a ser, no futuro, um veículo de mobilidade urbana usado por milhões de pessoas de classe média em todo mundo.
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No caso do modelo sendo desenvolvido pela Eve, os trajetos a serem atendidos serão de no máximo 15 minutos, tempo considerado suficiente, por exemplo, para um voo entre Campinas (SP) e São Paulo ou do aeroporto do Galeão até a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Os dois trechos são marcados por longos congestionamentos onde uma viagem de carro pode levar mais de uma hora contra 10 a 15 minutos em um eVtol.
“A meta para a entrada inicial que a gente tem olhado é chegar a US$ 50 a US$ 100, uma viagem. Isso para Brasil ainda é caro e estamos estudando maneiras após a entrada em operação de ganhar mais eficiência para poder reduzir mais”, disse Moczydlower, presidente da Embraer-X.
“O prefeito do Rio quer ser o primeiro e há muitas cidades no mundo querendo ser pioneiras”, afirmou o executivo. “Será um veículo para grandes cidades que sofrem com congestionamento; elas são as grandes demandantes”, acrescentou.
Os primeiros eVtol da Eve terão capacidade para um piloto e quatro passageiros, mas no futuro, provavelmente será possível que os voos ocorram sem piloto. Isso abriria espaço na aeronave para mais um ou dois passageiros, disse Moczydlower.
A carteira pelo eVtol da Eve já tem uma demanda potencial de 2,77 mil veículos, o equivalente a eventual receita de US$ 8,3 bilhões, afirmou o executivo.