Discursando no evento VivaTech, em Paris, o cofundador da Neuralink disse que a empresa planeja fazer o implante em um paciente tetraplégico ou paraplégico.
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No mês passado, a Neuralink disse que recebeu autorização da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) para seu primeiro ensaio clínico em humanos, um marco essencial para a startup, que enfrenta investigações nos EUA sobre sua condução de experimentos em animais.
A FDA reconheceu em um comunicado anterior à Reuters que a agência autorizou a Neuralink a utilizar seu implante cerebral e robô cirúrgico para testes, mas não deu mais detalhes.
Se a Neuralink conseguir comprovar que seu dispositivo é seguro em seres humanos, ainda levará anos, potencialmente mais de uma década, para a startup obter a autorização para uso comercial, disseram especialistas à Reuters. A empresa também está competindo com outras empresas de neurotecnologia que já implantaram seus dispositivos em pessoas.