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A CST-100 Starliner vai decolar com dois astronautas a bordo às 23h34 (horário de Brasília) do Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida, transportada em um foguete Atlas 5 fornecido pela United Launch Alliance (ULA), uma joint venture entre a Boeing e a Lockheed Martin.
A bordo da Starliner, projetada para transportar até sete tripulantes, estão os astronautas veteranos Barry “Butch” Wilmore, de 61 anos, e Sunita “Sunni” Williams, de 58 anos.
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Embora a Starliner tenha sido projetada para voar de forma autônoma, a tripulação pode assumir o controle da espaçonave, se necessário, e o voo de teste prevê que Wilmore e Williams pratiquem manobras manuais no veículo.
Com as previsões indicando uma chance de 95% de condições climáticas favoráveis, a ULA concluiu uma revisão de prontidão de lançamento na sexta-feira e deu autorização para prosseguir com a contagem regressiva em Cabo Canaveral.
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Se tudo correr como planejado, a cápsula chegará à estação espacial após um voo de cerca de 26 horas e se acoplará ao posto avançado de pesquisa em órbita a cerca de 400 km acima da Terra no início da quarta-feira.
Espera-se que Wilmore e Williams permaneçam na estação por cerca de uma semana antes de voltarem com a Starliner para a Terra para um pouso assistido por paraquedas e airbag no deserto do Sudoeste dos EUA.
O sucesso é vital antes que a Starliner obtenha a aprovação final para iniciar voos operacionais de rotina no âmbito do programa de tripulação comercial da Nasa, fornecendo à agência espacial dos EUA sua primeira alternativa para enviar astronautas à órbita baixa da Terra a partir do solo dos EUA desde que a SpaceX começou a fazer isso em 2020.
Levar a Starliner até esse ponto tem sido um processo complicado para a Boeing, assolado por anos de contratempos no desenvolvimento e mais de 1,5 bilhão de dólares em custos excedentes para a gigante aeroespacial em um contrato de 4,2 bilhões de dólares com a Nasa.
A primeira tentativa da Boeing de enviar uma Starliner sem tripulação para a estação espacial em 2019 fracassou devido a dezenas de falhas de software e engenharia. Uma segunda tentativa, em 2022, foi bem-sucedida, abrindo caminho para a missão desta segunda-feira.
Dependendo do resultado, a Starliner deve voar pelo menos mais seis missões tripuladas à estação espacial para a Nasa.