-
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
No Brasil, não é diferente. Porém, Arnab Chakraborty, líder global de responsible AI da Accenture, afirma que há uma particularidade positiva no país: a humildade da liderança. “Vemos um comprometimento da indústria brasileira com a IA. Além disso, os líderes no Brasil têm muito desejo de aprender e humildade para isso — uma característica essencial, visto que é uma área em constante mudança.”
Esta é uma das razões apontadas por Arnab para a escolha de São Paulo como sede do primeiro estúdio de inteligência artificial generativa da Accenture na América Latina. Iniciativa que faz parte de um investimento global de US$ 3 bilhões em IA até 2025.
Leia também:
- Brasil é o primeiro país a receber programa de treinamento em inteligência artificial do Google
- Amazon financia R$ 5 milhões em serviços de sua nuvem para startups climáticas
- “Pagamos R$ 1,2 bilhão para produções brasileiras em 2023”, diz líder de negócios do Spotify Brasil
Os “Gen AI Studios” da Accenture já estão presentes em mais de 20 cidades pelo mundo, com o propósito de mostrar, de forma prática, como as empresas podem integrar a inteligência artificial generativa em suas operações. “Vamos trazer o alto escalão para visualizar as soluções e a inovação de maneira concreta. Faremos isso integrando gigantes de tecnologia, instituições acadêmicas e profissionais de ponta dentro de um ecossistema”, explica o executivo.
Para Arnab Chakraborty, que está há 20 anos no mercado de tecnologia, um dos maiores desafios para a inteligência artificial é o medo. “Os líderes precisam enfrentar suas inseguranças para crescerem. Os riscos sempre vão existir, mas, felizmente, estamos vendo uma movimentação global para a regulamentação da IA, que ficará ainda mais segura e responsável”, finaliza.