Milho bate máxima de 8 anos em Chicago em meio a temores com oferta global

6 de maio de 2021
Nacho Doce/Reuters

O contrato mais ativo fechou em alta de US$ 11,75 centavos, a US$ 7,0850 por bushel

Os contratos futuros do milho negociados em Chicago atingiram o maior preço em mais de oito anos ontem (5), com preocupações com as ofertas globais e a firme demanda continuando a alimentar fortes ganhos.

Um rali acentuado no mercado elevou os custos para os produtores de etanol de milho e para a indústria de carnes, que consome o grão como ração animal. O contrato dezembro, que representa a safra que será colhida no outono dos Estados Unidos, registrou os maiores ganhos.

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O mercado está em uma “missão para capturar mais acres”, usando o preço mais alto para atrair produtores a aumentar o plantio de milho, segundo Rich Feltes, diretor de insights de mercado da corretora RJ O’Brien.

O contrato mais ativo do milho fechou em alta de US$ 11,75 centavos, a US$ 7,0850 por bushel. Mais cedo, atingiu US$ 7,12, o maior preço desde março de 2013.

O milho para dezembro avançou US$ 24,25 centavos, a US$ 6,0475 por bushel, e cravou uma máxima contratual de US$ 6,0650.

O trigo apurou alta de US$ 17,75 centavos, a US$ 7,4450 por bushel, impulsionado pelos ganhos do milho.

O contrato mais ativo da soja avançou US$ 4 centavos, para US$ 15,4225 o bushel. A soja para novembro, que representa a safra a ser colhida no outono norte-americano, disparou US$ 19,50 centavos, a US$ 13,8275 por bushel. (com Reuters)

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