Com licença da Anatel, a parceria começa com um projeto piloto na fazenda Pamplona, uma das propriedades da SLC Agrícola, na município de Cristalina (GO), operando na faixa de 3.5GHz, com 100 MHZ de largura de banda, criando condições para que novas funcionalidades, baseadas na tecnologia, possam ser aplicadas, testadas, monitoradas e aprimoradas, em tempo real. Controlada pela família Logemann, a SLC Agrícola cultiva cerca de 470 mil hectares de algodão, soja e milho em 16 fazendas, localizadas em seis estados. No ano passado, pela primeira vez, a receita líquida da empresa ficou acima de R$ 3 bilhões em um só ano.
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O primeiro passo na SLC Agrícola será a utilização da tecnologia para a transmissão instantânea de imagens, em alta resolução, que poderão ser coletadas em campo e processadas em tempo recorde para que, por exemplo, se possa fazer o manejo de pragas com maior rapidez. Também vem sendo integrados novos sensores e drones ao maquinário já empregado, poupando água e energia no processo, além do menor uso de defensivos agrícolas, um dos principais objetivos do grupo.
“A SLC Agrícola vem em um ritmo acelerado de adoção de novas tecnologias e transformação digital no campo. O projeto piloto trará oportunidades e benefícios ainda pouco explorados nas áreas de automação e robótica, além do uso de imagens em alta resolução na agroindústria”, afirma João Aranda, coordenador de Serviços de TI da SLC Agrícola. “Nossa expectativa é de que as vantagens da baixa latência e o processamento em tempo real do 5G permitam o uso de algoritmos em nuvem e inteligência artificial, trazendo ganhos de eficiência operacional e produtividade em nossas fazendas, assim como em todo ecossistema do agronegócio.”
Para a Claro e a Embratel, a ideia é usar a operação da SLC como base para a formatação de produtos e serviços que serão criados em conjunto pelas equipes de inovação das empresas. “A união com a SLC Agrícola vai nos permitir testar diversos casos de uso que não eram possíveis antes, integrando análises em tempo real e uso de drones, por exemplo. Mas, além do 5G SA, estamos levando também projetos complementares, que englobam o 4G e o 3G, e buscando incluir as pessoas nesta jornada de descoberta e aprimoramento das tecnologias”, diz Eduardo Polidoro, diretor de Negócios de IoT da Claro.
Em parceria com o governo local e a Huawei, em dezembro de 2020 foi instalada uma rede de internet móvel de quinta geração (5G) no município de Rio Verde. Duas torres de transmissão do 5G, em caráter de prova de conceito, foram instaladas: uma no IF Goiano (Parque Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano), para estudos; e na fazenda Nycolle, do produtor Cairo Arantes, para demonstrações práticas.
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