A oferta total do país em 2021/22 foi projetada pela consultoria em 62,33 milhões de sacas de 60 quilos, somando produção e estoques iniciais, queda de 16% no ano a ano.
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“Nem mesmo a recuperação nos estoques ao final da temporada em 2020/21 foi capaz de atenuar o efeito da quebra da safra brasileira 2021”, disse em nota o consultor da Safras & Mercado Gil Barabach, ao ressaltar que o cenário é de “forte aperto na oferta”.
Ele destacou que a projeção para a safra brasileira 2021 foi prejudicada pelo clima irregular nos primeiros meses deste ano, porém, “o efeito da estiagem em abril e boa parte de maio será melhor captado com o andamento da safra e avanço do beneficiamento”, acrescentou.
Na ponta da demanda, a consultoria estima as exportações brasileiras da temporada 2021/22 em 38,35 milhões de sacas, com diminuição de 18% ante o ciclo anterior.
“O tombo no fluxo de embarques não será suficiente para conter o recuo em 57% nos estoques… Isso representa uma relação estoque-consumo de 12%, que confirma o aperto e traz preocupação ao abastecimento, explicando a firmeza dos preços.”
COLHEITA
Tomando por base a estimativa da Safras para a produção de café do Brasil em 2021/22, de 56,5 milhões de sacas, estariam colhidas 15,52 milhões de sacas até o dia 8 de junho.
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Barabach afirmou que os trabalhos ganharam mais ritmo, apesar das chuvas ao longo da última semana. “A colheita do café arábica avançou um pouco mais, mesmo assim, de forma bem compassada. O avanço mais expressivo ficou por conta do conilon”, comentou, em nota.
Já os trabalhos no conilon alcançam 43% da safra. Embora tenham avançado 12 pontos percentuais em comparação à semana anterior, continuam abaixo dos 44% de igual período do ano passado e aquém dos 48% de média dos últimos cinco anos. (Com Reuters)
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