A Geosys disse ainda que, com início de “plantio conturbado” por causa do alongamento da safra de soja devido a questões climáticas, poucas áreas de milho segunda safra puderam iniciar a colheita nesses primeiros dias de junho, caso de algumas regiões de Mato Grosso e Paraná.
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“No Paraná (segundo produtor brasileiro), o índice de vegetação ficou em patamar baixo durante todo o ciclo do milho safrinha, devido à forte seca dos últimos meses… Mesmo as boas chuvas dos últimos dias em algumas regiões do Estado não devem ser suficientes para recuperar as lavouras”, disse o analista de cultura da Geosys Felippe Reis.
A estimativa é de que a produção do Paraná seja de 8,55 milhões de toneladas de milho segunda safra, com a menor produtividade dos últimos 11 anos no Estado.
Mato Grosso do Sul e Minas Gerais também devem ter quebras maiores. Em Goiás e no Mato Grosso, por exemplo, a baixa produtividade também deverá ocorrer, mas em determinadas regiões.
Atualmente, a estimativa da Geosys é de que a produção de Mato Grosso do Sul seja de 6,96 milhões de toneladas, com a menor produtividade em uma década.
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Em Minas Gerais, a seca teve um forte impacto nas lavouras da região do Triângulo Mineiro, onde estão os municípios de Uberlândia, Uberaba e Campina Verde.
Já no coração da produção de milho “safrinha” de Mato Grosso, entre as cidades de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e Nova Mutum (região da BR-163, norte do Estado), o índice de vegetação está em patamar satisfatório e, embora tenha tido um início desfavorável, devido ao atraso do plantio, os dados sugerem que “a produção não deverá ser tão decepcionante”.
“A umidade do solo ficou dentro da média durante boa parte de abril e maio, o que sustentou o desenvolvimento das lavouras na região.
Atualmente, a estimativa da Geosys Brasil para a produção de milho em Mato Grosso está em 33,51 milhões de toneladas. (Com Reuters)
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