O percentual de vendas é superior a igual período do ano passado, quando girava em torno em 34% da safra e também está bem acima da média dos últimos cinco anos para esta época (26%).
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Mas agora o produtor “encurtou a mão” e reduziu o ritmo de venda da safra brasileira 2021, ressaltou o analista.
“Esse comportamento já é notado desde o início do ano, mas ganhou intensidade ao longo dos últimos dois meses. O clima ruim gerou medo em não cumprir os contratos de venda antecipada. E a escalada nas cotações fez crescer a aposta de alta. Isso tudo acabou afastando os vendedores do mercado“, comentou.
Ao final de maio a Reuters informou que produtores de café do Brasil, maior fornecedor global da commodity, estão tentando renegociar contratos de venda com exportadores e operadores a preços mais altos, gerando na indústria temores de calotes, segundo profissionais do mercado.
“Até a primavera e as floradas da safra 2022 o mercado deve seguir favorável à estratégia de alongar posições, escalonando vendas. Já o recente ajuste na linha de preços e o gradual avanço da oferta nova no mercado não tem sido suficiente para mexer com o comportamento do vendedor, pelo menos, não por enquanto”, disse o consultor em nota.
Até o início de junho, produtores tinham colhido cerca de 20% da produção da safra atual.
A comercialização de arábica segue como destaque, alcançando 43% da safra, bem acima da média para o período, que gira em torno de 27%.
A comercialização de café arábica e conilon do ciclo anterior atingiu 95% do total colhido até o dia 8 de junho, segundo a consultoria. (Com Reuters)
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