O agronegócio, do pequeno produtor às mega fazendas, tem levado a pecha de desmatadores e destruidores da floresta por parte da sociedade. Mas há um movimento, hoje, para mostrar que os verdadeiros produtores não precisam desmatar ilegalmente um palmo de floresta para aumentar a produção de comida. É fato que o Brasil passou de importador de alimentos na década 1970 – creia, o país já importou carne e grãos para alimentar sua população – a um dos maiores exportadores globais de alimentos. Hoje, com uma população de 200 milhões de habitantes, o país produz alimentos para 1,2 bilhão de pessoas. Para alcançar esse feito foi preciso desmatar parte das áreas agricultáveis, o que hoje não faz mais sentido porque é possível aumentar a produtividade sem desmatar ilegalmente. O movimento é para separar o “joio do trigo”: os produtores que plantam, criam e cuidam de suas propriedades, dos desmatadores ilegais que devem ser punidos no rigor da lei.
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Os dados sobre o papel das fazendas na preservação do meio ambiente tem como base o CAR (Cadastro Ambiental Rural), que possui em sua base 6,95 milhões de propriedades rurais que ocupam uma área de 630 milhões de hectares, de acordo com o SIF. As reservas florestais e as áreas de proteção permanentes são regidas pelo Código Florestal aprovado em 2012. Portanto, está nas leis o papel dos produtores rurais de guardiões de parte da vegetação nativa. A preservação praticada significa um ambiente saudável, ativas nascentes de água, solo protegido nas áreas de cultura, e diversidade de fauna e flora que equilibra o biota da fazenda, termo para designar o conjunto de todos os seres vivos de uma determinada área. Para esse conjunto de produtores preservar faz parte do negócio.
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