Caso a expectativa se confirme, o montante representará uma alta ante a máxima anterior de 20 bilhões de reais registrada no ano passado.
O presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, disse no comunicado que o resultado ainda depende de fechamento do balanço e da apresentação do valor em assembleia, no início de fevereiro.
A distribuição é feita conforme a movimentação de cada agricultor na cooperativa para a entrega da soja, milho, trigo e aquisição de insumos, para produtos comercializados pelos cooperados até 30 de novembro.
Gallassini afirmou que 2021 foi um ano difícil em função da pandemia e de adversidades climáticas, mas a remuneração foi favorável ao setor.
“Foi um ano em que tivemos de tudo um pouco. As lavouras sofreram, principalmente, com seca e geadas causando perdas na produção de soja, milho segunda safra e trigo. Por outro lado, os preços contribuíram e o resultado acabou sendo satisfatório”, disse ele.
Além disso, “o valor maior das sobras será em fevereiro, quando (os produtores) utilizarão para pagamento das contas e investimento na propriedade”, acrescentou.
Os associados da cooperativa estão localizados no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.