Em receita, houve elevação de 25,7%, com US$ 7,66 bilhões registrados ao longo dos 12 meses de 2021, contra US$ 6,09 bilhões em 2020.
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“O impulso das exportações foi essencial para reduzir os impactos causados pela elevação nos custos de produção, representada pela alta histórica do milho e da soja, principais insumos de produção da carne de frango. Apesar de uma uma leve redução nas importações, a China se mantém como o principal destino das exportações do setor e deve se manter no posto durante o próximo ano”, diz afirma Ricardo Santin, presidente da ABPA. “Outros importantes parceiros comerciais como o Japão e os Emirados Árabes Unidos também devem se manter entre os maiores compradores”.
Mais carne para a Ásia
Os mercados da Ásia, da África e da Europa mantiveram a alta das exportações brasileiras no ano passado. Principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, a Ásia importou 1,64 milhão de toneladas nos 12 meses de 2021, resultado 0,5% superior ao registrado no mesmo período de 2020. A China continua como principal importador (com 14,3% do total) e importou 640 mil toneladas (-4,86%). Outros destaques da região foram Japão e Filipinas, que importaram, respectivamente, 448,9 mil toneladas (+9,35%) e 168 mil toneladas (+180%).
Já para a África foram destinadas 662,3 mil toneladas ao longo do ano, resultado 19,2% maior em relação a 2020. Um dos destaques foi a África do Sul, com 297 mil toneladas (+13,39%).
Para os países do Oriente Médio foram exportadas 1,33 milhão de toneladas nos 12 meses de 2021, número 0,3% menor em relação ao mesmo período de 2020. Emirados Árabes, Arábia Saudita e o Iêmen importaram, respectivamente, 389,5 mil toneladas (+28,54%). 353,5 mil toneladas (-24,4%) e 111,9 mil toneladas (-0,5%).
Por fim, para os países da América foram embarcadas 394,4 mil toneladas em 2021, número 75,2% maior em relação ao efetivado no ano interior.
“Em um ano de retorno paulatino da atividade econômica em várias partes do mundo, o setor demonstrou ser um parceiro confiável para a segurança alimentar de vários países. Estar presente em mais de 140 mercados exige sempre o melhor das empresas do setor e para 2022 temos expectativas de continuar crescendo nossa participação no share mundial de exportações de carne de frango, ainda mais com os problemas sanitários que muitos de nossos competidores vêm enfrentando”, avalia Santin.