O cereal entrou em uma escalada de altas decorrente da invasão russa sobre a Ucrânia, quarta maior exportadora global. Já o farelo vem na esteira da quebra de safra de soja no Brasil, após seca na região Sul que também atingiu países vizinhos e elevou as cotações internacionais.
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“O milho, soja, e todos os insumos subiram, porém estas despesas com alimentação, frete e sanidade representam cerca de 28% do custo total do confinamento. O boi magro para reposição responde pelos outros 72% e ficou ‘flat’, enquanto a arroba subiu 15%”, disse ele.
“Então, quem fecha hoje o confinamento, em relação ao ano passado, tem um resultado mais lucrativo”, afirmou.
Levantamento da DSM, em parceria com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), indica que o custo total do confinador aumentou 6,5% neste ano. Por outro lado, a rentabilidade cresceu quatro pontos percentuais, para 8%.
Para este ano, Cunha disse que é cedo para cravar um número sobre o avanço do confinamento, que poderia se igualar aos 2% de 2021 ou atingir a média de crescimento dos últimos anos, de 5%, mas a tendência é de alta, no embalo de maiores exportações para a China.