Já a safra de cana do país deverá ter um aumento de 1,9% em 2022/23, para 596 milhões de toneladas, com uma recuperação da produtividade que mais do que compensará uma redução na área plantada afetada pela maior concorrência de lavouras de soja e milho.
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No Brasil, a destinação de cana para ao açúcar deverá crescer 14%, para 296,9 milhões de toneladas, com a Conab citando “boas margens de lucro” do adoçante e “muitos contratos a serem cumpridos“.
“O aumento das cotações internacionais do açúcar na safra 2021/22 colaborou para a venda antecipada de grande parte da produção da safra 2022/23 no mercado futuro, fator que também pode favorecer o crescimento das exportações nesta temporada”, notou a Conab.
De outro lado, a estatal prevê uma redução de 7,9% no volume da matéria-prima para etanol, a 299,18 milhões de toneladas –a diminuição expressiva pode surpreender alguns, que estimam que o mix para o biocombustível aumentará na nova temporada.
De outro lado, a Conab apontou aumento de 10,7% na produção de etanol de milho do Brasil, para 3,8 bilhões de litros, com novos projetos entrando em operação.
Isso não será suficiente para evitar uma queda de 5,3% na produção total do biocombustível (de cana e milho), para 28,66 bilhões de litros.
A área plantada com cana-de-açúcar do Brasil em 2022/23 deve cair 1,3% para 8,2 milhões de hectares, por concorrência com grãos, segundo a Conab.
A Conab projeta aumento de 3,2% na produtividade média da colheita de cana no Brasil em 2022/23, para 72.609 quilos por hectare.