O pagamento será em duas parcelas, a primeira no fechamento da transação e a segunda após doze meses, disse a empresa em fato relevante. O acordo ainda requer a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
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Segundo o Itaú BBA, a transação faz sentido porque a base florestal está localizada próxima às atuais fábricas da empresa, que tem uma posição de balanço mais confortável e um custo de dívida mais baixo do que quando a Fibria quando decidiu vender essa base florestal em 2013.
Além disso, “é um movimento defensivo, uma vez que o terreno comprado é grande o suficiente para que um potencial concorrente o utilize para instalar nova fábrica de celulose no Brasil”, diz trecho do relatório assinado por Daniel Sasson e equipe.
Os analistas ainda comentaram que, do aspecto operacional, não esperam que o negócio traga mudanças para a Suzano, cuja ação tinha queda de 1% às 14h16 (horário de Brasília). No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,4%.