Segundo o analista Paulo Molinari, o acordo fitossanitário entre Brasil e China já existia, e foi formalizado agora um aprimoramento, que não tende a se traduzir em vendas imediatas.
“Este ano ela (China) já atendeu a sua demanda que vinha da Ucrânia, substituindo por milho americano”, afirmou em evento por videoconferência.
“Esse é objetivo da China, abrir o mercado brasileiro para derrubar Chicago… Chicago reflete prioritariamente a situação americana”, enfatizou.
A autoridade alfandegária chinesa e o Brasil concluíram na terça-feira (24) um acordo para permitir a importação de milho brasileiro.
No entanto, representantes do setor alertaram que a exportação, de fato, ainda requer um acordo sobre equivalência de transgênicos para ser finalmente viabilizada, além da necessidade de cerca de três meses para o governo brasileiro revisar os requisitos fitossanitários para o embarque.
“E mesmo com esse patamar de embarque, nosso estoque final ficaria em 10 milhões de toneladas, um fator de baixa para os preços”, disse ele.
Também durante o evento, o especialista reafirmou a projeção de 118,13 milhões de toneladas para a produção total de milho nesta temporada, contra 91,47 milhões na safra passada.
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