A operação de biodiesel da companhia foi descontinuada em 2010 porque “a usina utilizava apenas o ácido graxo de palma para a produção de biodiesel, e a operação deixou de ser financeiramente viável”.
A Agropalma — grande produtora de óleo de palma, com seis indústrias de extração, duas refinarias e um terminal de exportação — disse que agora novas tecnologias disponíveis permitirão a utilização dos resíduos do processo de produção do óleo de palma para a fabricação do biodiesel.
Inicialmente, poderão ser produzidos até 18 milhões de litros de biodiesel por ano, que serão destinados principalmente para o Norte e Nordeste. Em 2021, o Brasil produziu 7 bilhões de litros do biocombustível, segundo a reguladora ANP.
“Apesar de não ser um volume expressivo, a reativação da usina de biodiesel cumprirá uma função estratégica de dar uma destinação mais nobre aos subprodutos dos processos produtivos da Agropalma“, acrescentou Delboni.
A Agropalma não revelou o valor do investimento para a reativação da planta, por se tratar de informação estratégica.