Nomes como Eduardo Logemann, da SLC; Fernando Maggi, do grupo Amaggi; Walter Schlatter, do Grupo Schlatter; Sérgio De Marco, do Grupo BDM; Walter Horita, do Grupo Horita, são alguns poucos exemplos, sem contar a presença de todos os presidentes das associações estaduais que também são fazendeiros de peso em seus redutos.
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O país hoje é o segundo maior exportador, atrás apenas dos EUA, com 2 milhões de toneladas. Neste ano, os cotonicultores venderam para o mercado externo 1,68 milhão de toneladas no acumulado de agosto a julho de 2022, por US$ 3,22 bilhões. A meta é dobrar o volume nos próximos 10 anos anos. “Estamos mostrando ao mundo a qualidade do nosso produto, que é sustentável e pode competir em igualdade com mercados como o dos EUA e Austrália”, diz Júlio César Busato, presidente da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão). “É possível ser o maior exportador. Veja que a grande maioria dos nossos agricultores eram pequenos e hoje são empresários, responsáveis pelo grande desenvolvimento do Brasil.”
Os analistas de mercado que estiveram no congresso, entre eles o engenheiro agrônomo Marcos Jank, professor e coordenador do AgroInsper Global, dizem que é possível porque entre os maiores produtores da fibra o Brasil é o único em que a produção e a produtividade permanecem em rota ascendente. A commodity é considerada a cultura que mais utiliza tecnologias para o aumento da produtividade, com quase a totalidade de áreas classificadas como médias e grandes fazendas.
“O país também tem de aumentar a percepção da qualidade do seu produto, que é superior a outros países, e fazer uma política de acordos bilaterais”, diz Jank.”Na Austrália, por exemplo, 100% do comércio são cobertos por acordos.” Em volume de produção de algodão, os maiores do mundo são Índia, com cerca de 6 milhões de toneladas da fibra, mais China, Estados Unidos, Brasil e Paquistão.