Além disso, o preço do combustível E10 (gasolina com 10% de etanol) comparado com o preço mais alto da gasolina na bomba levou ao aumento da demanda este ano nos principais países consumidores, como Alemanha, Reino Unido e Suécia.
O último recorde registrado pelo Brasil nas exportações para o continente foi em 2010, quando o país comercializou 477 milhões de litros, disse a analista sênior de biocombustíveis da S&P, Beatriz Pupo, autora o relatório.
A agência avalia que esse crescimento, registrado desde junho, é uma resposta do setor sucroenergético à redução dos impostos sobre os combustíveis e à queda dos preços domésticos do etanol, à medida que o biocombustível recua para acompanhar também as reduções da gasolina, feitas pela Petrobras
Segundo a S&P, no entanto, a previsão pode esbarrar em dificuldades de armazenamento do etanol no centro comercial Amsterdã-Roterdã-Antuérpia.
“Como resultado das altas importações, os níveis de estoque no centro comercial Amsterdã-Roterdã-Antuérpia aumentaram, pois os níveis de água extremamente baixos no rio Reno interromperam o transporte de barcaças”, disse Pupo.