Expointer 2022 bate recorde de faturamento com R$ 7,1 bilhões

5 de setembro de 2022
Divulgação

Parque Assis Brasil, onde acontece a Expointer, recebeu público que passou de 700 mil pessoas

A 46ª Expointer (Exposição Internacional de Esteio), terminou ontem (4), no parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), uma área de 140 hectares na região metropolitana de Porto Alegre. A mostra gaúcha, que nasceu em 1901 e que se tornou internacional em 1972, bateu recorde de faturamento.

O total de negócios foi de R$ 7,145 bilhões, um aumento de 164,6% na comparação com 2019, último ano em que a feira ocorreu com presença totalmente liberada de público, após dois anos de restrições por causa da pandemia de Covid-19. Os dados foram apresentados pelo governo do estado, organizador da feira.

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“Esta Expointer mostra um amadurecimento cada vez maior da relação institucional entre o Estado, o município de Esteio e as entidades copromotoras. Nossa expectativa foi superada em muito, começando pelo público, que bateu todos os recordes. Os números da movimentação financeira também demonstram que esta é a maior de todas as Expointer”, disse Ranolfo Vieira Júnior, governador do estado.

A Expointer recebeu um público de 742 mil pessoas. Em 2019, foram 416 mil. Todos os números apresentaram crescimento no período. No setor de máquinas e implementos, o mais rentável da feira, o valor movimentado chegou a R$ 6,6 bilhões (+ 159,2%). No setor automobilístico, o resultado foi de R$ 490,9 milhões, com 1.674 unidades vendidas (+ 251%).

Na pecuária, a venda de 1.309 animais rendeu R$ 11,9 milhões (+ 42,02%). O setor da agricultura familiar, um dos mais populares entre os visitantes, vendeu R$ 8,1 milhões (+ 78,52%). A venda de artesanato somou R$ 1,5 milhão (+ 9,74%), quando também foi contabilizado o setor de comércio, que teve movimentação de R$ 34,1 milhões.

“Nossa estimativa era audaciosa, de R$ 4 bilhões, e chegamos a R$ 7 bilhões”, disse Domingos Velho Lopes, secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do estado. “Mostramos a união de agro, comércio, indústria, serviços, e a potência do Rio Grande do Sul que, como foi dito na COP26, é uma das maiores diversidades produtivas do mundo. Deixamos para a sociedade a mensagem de que sabemos trabalhar unindo meio ambiente e produção.”