Os suprimentos do maior exportador de trigo do mundo ainda serão baixos em comparação com setembro do ano passado, pois lutam com embarques da Europa e da Ucrânia, um rublo forte e problemas de logística e pagamentos causados pelas sanções ocidentais impostas a Moscou, acrescentaram.
As exportações da Rússia caíram 27% em julho-agosto, os dois primeiros meses da temporada de comercialização de 2022/23, informou a consultoria Sovecon. O nível é o mais baixo para esses meses desde 2017/18, acrescentou.
“É claro que com uma safra tão grande e a capacidade de infraestrutura portuária seria possível fazer 6 milhões de toneladas por mês. Mas é apenas uma questão de encontrar mercados. Ainda não vemos alta na demanda”, acrescentou o trader.
A retomada do fornecimento de grãos dos três portos ucranianos do Mar Negro em julho reduziu ainda mais a demanda pelas exportações russas, já que o trigo ucraniano está mais barato.
A consultoria IKAR vê as exportações russas de trigo em cerca de 4 milhões de toneladas em setembro, acima dos estimados 3,6-3,7 milhões de toneladas em agosto.