Ele ponderou que a produtividade agrícola vai ser bem melhor do que a safra atual, acrescentando que o volume de ATR (Açúcar Total Recuperável) dependerá muito das chuvas, mas pode ser semelhante ao do ciclo 2022/23.
“Trouxe uma faixa (para a moagem), mas a gente acredita que será em torno de 580, 585 milhões (de toneladas, a moagem”), disse em evento do setor promovido pela consultoria Datagro.
“O mix é a maior dúvida em relação à próxima safra, tem total relação com os impostos de combustíveis, cenários que podem ser mais altos ou mais baixos”, comentou ele, em referência a mudanças nos impostos no Brasil neste ano que influenciaram a competitividade do etanol frente à gasolina.
Segundo ele, o mix vai depender da continuidade ou não da isenção dos impostos de combustíveis a partir do ano que vem.
“Não vou opinar, não sabemos o que vai acontecer depois de domingo (data da eleição presidencial), muito menos como vai ser a legislação no próximo ano”, concluiu.