Contudo, em cinco anos, o resultado da exportação de outubro de 2022 é o mais baixo, conforme dados do Cecafé, que citou problemas logísticos e menor oferta de café canéfora (robusta e conilon).
A exportação de café arábica do Brasil somou 3,07 milhões de sacas no mês passado, alta de 3,3% na comparação anual. Já os embarques de robusta/conilon ficaram em apenas 110.675 sacas, baixa de 63%.
Segundo ele, o setor ainda lida com dificuldades para obtenção de bookings, rolagens de cargas e “custos muito altos, o que atrapalha o trabalho dos exportadores”.
Do ponto de vista da oferta, disse o dirigente, há maior demanda da indústria nacional pelos cafés canéforas, limitando o embarque dessa variedade.
Os embarques totais, incluindo o produto industrializado, somaram 3,471 milhões de sacas, queda de 3,2%. Em receita cambial, o resultado apresentou crescimento de 30,5% na mesma comparação, 852,5 milhões de dólares, maior nível desde 2011.
De julho ao final de outubro deste ano, o Brasil exportou 12,288 milhões de sacas, que renderam 2,948 bilhões de dólares ao país, recorde histórico para o intervalo, com a alta dos preços.