Em sua primeira previsão para a nova safra, a consultoria apontou ainda um aumento no “mix” de cana que deverá ser destinada à produção de açúcar para 49%, versus 47% na temporada atual, com a fatia do etanol caindo para 51%.
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Com uma produção estável no Nordeste em 3 milhões de toneladas, o Brasil, maior exportador global, deve produzir em 2024/23 cerca de 39 milhões de toneladas de açúcar, alta de 8,4% ante a atual temporada.
As exportações do país foram estimadas em 35 milhões de toneladas em 2023/24, alta anual de 4 milhões de toneladas.
Segundo o analista, a estação chuvosa deve começar com força no centro-sul em dezembro, com volume acima de 200 mm ao mês na maioria das regiões produtoras entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, após fortes volumes em novembro.
“Isto fundamenta o tom de recuperação da moagem na temporada 2023/24…”, afirmou.
Com um “mix” de cana mais açucareiro, a produção de etanol hidratado do centro-sul cairá para 18 bilhões de litros, versus 18,5 bilhões na temporada atual, enquanto a de anidro (usado na mistura com a gasolina) terá alta de 500 milhões de litros, para 11,5 bilhões de litros.
A produção de etanol hidratado de milho aumentará para 2,5 bilhões de litros na nova safra, ante 2,1 bilhões, enquanto a do biocombustível anidro terá ligeira alta para 1,5 bilhão de litros.