Por isso, ocorre todo esse movimento. Entre seus objetivos, está a agilidade nos testes e a permissão do uso de novo as moléculas de defensivos cada vez mais modernas, que implicam em maior eficiência e uso menor em quantidade por área de aplicação.
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Mas, é claro, nós somos um país tropical, temos grandes áreas e plantações. Fazemos várias safras por ano, mas isso é diferente do consumo por área ou por hectare. Esse é o indicador correto de ser apresentado: por área. Consumimos menos que países como Holanda, França, e Japão.
Além de tudo, a fiscalização e análise que antecedem a aprovação dos agroquímicos continuarão com o mesmo rigor, envolvendo aspectos toxicológicos avaliados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Por isso, conheça as informações em profundidade e entenda os objetivos. Os avanços no agronegócio na última década aconteceram em grande velocidade. E precisamos acompanhar esses avanços também pensando na segurança alimentar mundial.
Carmen Perez é pecuarista e entusiasta das práticas do bem-estar animal na produção animal. Há 14 anos, trabalha intensivamente a pesquisa na fazenda Orvalho das Flores, no centro-oeste do Brasil, juntamente com o Grupo Etco, da Unesp de Jaboticabal e universidades internacionais. Foi presidente do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) em 2017/2018.
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