A produção global está estimada em aumento de 6,6 milhões de sacas, para 172,8 milhões em 2022/23, com o consumo de apenas 800 mil sacas a mais do que na temporada anterior, de 167,9 milhões.
O relatório observou que “contra esta situação de melhoria da oferta”, os preços do café divulgados pela Organização Internacional do Café caíram 25% desde fevereiro.
“Os cafezais de arábica em muitas regiões produtoras continuaram a se recuperar das geadas severas em junho e julho de 2021, bem como das altas temperaturas e chuvas abaixo da média que prevaleceram até setembro de 2021”, disse o relatório.
Prevê-se que a colheita de robusta do Brasil continue se expandindo para atingir um recorde de 22,8 milhões, um aumento de 1,1 milhão de sacas.
O Vietnã, segundo maior produtor de café do mundo, colheu uma safra de 30,2 milhões de sacas, 1,4 milhão a menos que na safra anterior devido à redução da produtividade.
“Os agricultores responderam reduzindo o uso de fertilizantes, o que deve reduzir a produtividade e a produção em relação ao ano anterior”, disse o relatório.
Com isso, estima-se que os estoques globais de café no final da temporada 2022/23 aumentariam em 1,5 milhão de sacas, para 34,1 milhões.