A ideia foi do engenheiro agrônomo Carlos Faricelli, especialista em agricultura de precisão que trabalha no marketing e inovação da Prodeman, com sede em Córdoba, que produz, faz melhoramento genético e também funciona como trading. Por meio de suas redes sociais, principalmente o Linkedin e o Twitter, Faricelli começou a convocar os produtores para uma “aventura”, como ele descreve. A ideia era, usando taxa variável de plantio, semear o milho para que, à medida que as plantas cresçam, surja como resultado o rosto do jogador. A proposta ganhou a adesão de cerca de 18 fazendas, até o último final de semana.
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O também engenheiro agrônomo, Jorge Luis Pelisson, RTV da The Climate Corporation há seis anos, empresa de agricultura digital ligada à Bayer, e que trabalha em Primavera do Leste (MT), fez uma provocação há duas semanas em suas redes, apontando que “mesmo depois de um sufoco no início na Copa, (a Argentina) está classificada para as quartas de final”. E no mesmo post informava: “Aproveitando o momento, dois produtores Argentinos e usuários Fieldview, fizeram uma homenagem ao Messi, usando uma prescrição em taxa variável. Bora fazer uma no Brasil.” Quem sabe para a próxima copa.
Para que o rosto de Messi seja uma imagem vista do alto e que vai ter seu ápice de nitidez quando o milho estiver mais maduro, Faricelli montou e tornou pública uma prescrição de agricultura digital para que os produtores a instalassem em um monitor de plantio. Trocando em miúdos para leigos, a tecnologia fez com que o cereal nascesse em períodos diferentes. É essa diferença do desenvolvimento da planta que desenha o rosto do jogador. Na localidade de Villa Huidobro, localidade a 560 quilômetros do Obelisco que fica no centro de Buenos Aires, onde a festa ainda corre solta.