O lucro líquido ajustado caiu 79% no terceiro trimestre do ano-safra 2022/2023, para R$ 255,7 milhões.
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Às 10:36, as preferenciais da companhia caíam 1,68%, a R$ 2,93, entre as maiores baixas do Ibovespa, que cedia 0,28%. No pior momento, os papéis chegaram a R$ 2,86, mínima intradia histórica. Na véspera, antes da divulgação dos dados, já haviam fechado em baixa de 7,45%.
“A Raízen apresentou um trimestre mais fraco do que o esperado, com muitas partes não indo na direção certa’, afirmaram os analistas Leonardo Alencar e Pedro Fonseca, da XP Investimentos.
Em relatório enviado a clientes no final da terça-feira (14), eles chamaram a atenção para a moagem menor e custos mais altos, que carregaram um efeito negativo para as unidades de açúcar e etanol, apesar dos esforços contínuos para aumentar a produtividade.
Para Alencar e Fonseca, a área de marketing e serviços foi o destaque negativo com, estoques de combustíveis afetados pelas mudanças tributárias e excesso de oferta no mercado, assim como custos mais altos em fretes e outras pressões inflacionárias, além de parada programada de 55 dias na operação da Argentina.
“Vemos a maioria dessas variáveis já precificadas e o futuro parece melhor do que o passado, embora a alavancagem e as despesas financeiras precisem de atenção, e o guidance da Raízen pareça mais distante”, acrescentaram.