Os produtores foram incentivados pelos altos preços do trigo ligados a preocupações com o abastecimento de alimentos após a invasão russa na Ucrânia, bem como por custos relativamente baixos de insumos e expansão de programas de seguro de safra.
Mas mesmo com os acres adicionados há dúvidas sobre as perspectivas de colheita, especialmente em importantes Estados produtores, como Kansas e Oklahoma.
Como resultado, as exportações de trigo dos EUA, projetadas em uma mínima de 51 anos no ano comercial iniciado em 1º de junho de 2022, provavelmente não melhorarão significativamente na próxima temporada, apesar dos esforços do governo Biden para aumentar a produção de alimentos dos EUA após a guerra na Ucrânia.
O trigo de inverno normalmente representa cerca de dois terços da produção dos EUA, com o restante plantado na primavera, e os EUA perderam participação de mercado para outros exportadores de trigo, incluindo a Rússia, nos últimos anos.
“Como a safra foi plantada tão tarde e está estressada devido à falta de umidade, provavelmente veremos uma redução no rendimento”, disse Mike Schulte, diretor executivo da Comissão do Trigo de Oklahoma.