O faturamento com vendas externas da proteína atingiu 1,546 bilhão de dólares no acumulado de janeiro e fevereiro, principalmente, devido à redução no valor pago pela China, maior compradora da carne do Brasil.
A Abrafrigo disse que a redução reflete apenas parcialmente a suspensão das exportações para a China, em vigor desde 23 de fevereiro devido a um caso atípico da doença “mal da vaca louca” no Pará, cujos efeitos sobre os resultados de embarque poderão ser mais visíveis no mês de março.
Com isso, a receita obtida com as vendas externas de carne bovina para a China somou 840 milhões de dólares no bimestre, retração de 4,2% em relação a 2022. O volume adquirido, no entanto, cresceu 22,6% para 172.701 toneladas.
Os Estados Unidos, segundo maior comprador da proteína brasileira, também reduziram as demandas.
Segundo a Abrafrigo, a receita acumulada no bimestre com a exportação aos norte-americanos foi de 171,6 milhões de dólares, 25,6% menor, e o volume caiu 18% para 35.651 toneladas.
A receita obtida pelo Brasil com as exportações da proteína em fevereiro somaram 695,2 milhões de dólares, uma queda de 29%, de acordo com os dados.