A unidade brasileira da trading e processadora de commodities agrícolas Bunge informou nesta quarta-feira (19) que está envolvendo fornecedores locais de grãos em seu “programa de agricultura regenerativa” com o objetivo de acelerar a transição para a agricultura de baixo carbono.
A agricultura regenerativa geralmente envolve proteger e restaurar as condições do solo, o que, por sua vez, ajuda a capturar mais carbono da atmosfera para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Ao fazer isso, a empresa poderá fortalecer suas relações com os agricultores do país sul-americano, ajudando a garantir o fornecimento de grãos cruciais de um dos maiores produtores de alimentos do mundo.
O programa faz parte das iniciativas mais amplas da Bunge para promover a agricultura sustentável.
A empresa se comprometeu a eliminar o desmatamento e a conversão de vegetação nativa em terras agricultáveis de suas cadeias de valor em 2025.
“Sabemos que muitas práticas regenerativas já são aplicadas nas propriedades”, disse Pamela Moreira, head de sustentabilidade da Bunge na América do Sul.
“Nosso objetivo é fornecer dados confiáveis e estruturados para que o produtor possa avaliar a necessidade de implementar medidas adicionais, corretivas ou de reforço.”
O programa da Bunge já abrange cerca de 250.000 hectares de terra nos Estados da Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Piauí e Tocantins, disse o comunicado.