Massruhá faz parte do quadro de pesquisadores da Embrapa desde 1989. Ela é doutora em computação aplicada pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), onde apresentou a tese “O modelo de inteligência artificial para diagnóstico de doenças de plantas.” Massruhá é mestre em automação pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e graduada em Análise de Sistemas pela PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas).
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Entre suas áreas de conhecimento está o desenvolvimento de tecnologias para sistemas complexos ou para soluções interdisciplinares portadoras de futuro, que se materializa no uso de ferramentas como Inteligência Artificial, blockchain e Internet das Coisas (IoT), entre outras.
“É uma honra assumir a direção da Embrapa na ocasião tão especial dos recém-completados 50 anos. É também um marco na gestão da instituição, que terá uma mulher na presidência pela primeira vez. Um passo importante da Empresa rumo a gestões cada vez mais igualitárias e inclusivas”, disse Massruhá.
Ela citou ainda alguns desafios trazidos pelas mudanças no agro. “No setor de alimentos, os consumidores se preocupam em obter produtos mais saudáveis e com transparência de informações. No setor energético, o agro tem muito a contribuir na transição para matrizes mais limpas. A pesquisa tem muito a desenvolver nessas e outras áreas sempre mantendo o foco na sustentabilidade ambiental, social e econômica.”
Antes de assumir cargos de gestão, Massruhá atuou por 20 anos na pesquisa, liderando projetos na área de engenharia de software, inteligência artificial e computação científica aplicada à agricultura. A pesquisadora lidera o recém-criado Centro de Ciência para Desenvolvimento em Agricultura Digital, apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), que ajudou a idealizar, com o objetivo de estruturar o processo de transformação digital no agro de modo a reduzir desigualdades no acesso a tecnologias emergentes. (Com Embrapa)