A Índia, segundo maior exportador de açúcar do mundo, geralmente decide a quantidade de adoçante que as usinas podem exportar antes do início do novo ano comercial em 1º de outubro. O atraso nos embarques da Índia pode sustentar os preços globais do açúcar, que tem sido negociado perto de máximos de vários anos.
“O clima é um grande fator negativo. No ano passado, apesar das boas chuvas de monção, a produção de açúcar caiu. Este ano, com o El Niño, não podemos correr o risco de permitir exportações mais cedo”, disse um alto funcionário do governo que não quis ser identificado devido a regras oficiais.
“Em qualquer safra de açúcar, leva pelo menos alguns meses para ter uma ideia clara sobre a produção, e é por isso que vamos esperar até que haja um cenário absolutamente claro sobre a produção”, disse outro funcionário do governo, que também não quis se identificar.
“No que diz respeito às exportações, não teremos pressa alguma.”
Um porta-voz do governo não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Devido à menor produção, a Índia permitiu exportações de 6,1 milhões de toneladas para esta temporada. Como a cota está esgotada, a Índia não está exportando açúcar.