Os hectares expandidos de milho, que são plantados antes da soja, podem ajudar a aumentar a oferta norte-americana que caiu para o nível mais baixo desde 2014. Além disso, podem mitigar as preocupações com o tempo seco contínuo, que ameaça a produtividade da safra.
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Os contratos futuros de soja subiram com o decepcionante número de plantio da oleaginosa, com o contrato que acompanha a safra recém-semeada subindo 6,1% e a caminho de seu maior ganho percentual diário em dois anos.
As plantações de soja menores podem limitar o fornecimento de óleo de soja, cuja demanda está crescente pelo aumento da produção do chamado diesel renovável.
“O relatório é um grande divisor de águas em como olhamos para este mercado daqui para frente”, disse Craig Turner, da Daniels Trading.
“A história do milho agora é o oposto da soja“, disse Don Roose, da U.S. Commodities. “Nossos temores de quedas de rendimento foram anulados.”
Os Estados Unidos são o segundo maior exportador de milho e soja, depois do Brasil.
O relatório anual de área cultivada do Departamento de Agricultura dos EUA mostrou que os agricultores semearam 94,096 milhões de acres de milho, um aumento de 6,2% em relação ao ano anterior e o maior desde os 95,365 milhões de acres em 2013.
Os analistas esperavam que o relatório mostrasse 91,853 milhões de acres de plantações de milho.
A área de soja caiu 4,5%, para 83,505 milhões de acres, bem abaixo das expectativas do mercado de 87,673 milhões de acres.
Estoques
Em um relatório separado, o USDA disse que os estoques de trigo dos EUA em 1º de junho estavam em 580 milhões de bushels, queda de 17,0% em relação ao ano anterior e o menor para o período desde 2008, quando os estoques ficaram em 306 milhões de bushels.