Uma colheita abundante aumentaria os estoques domésticos, que são crescentes também à medida que a demanda por exportações de milho dos EUA se enfraquece devido a uma colheita recorde no Brasil, que deve ultrapassar os EUA como o maior exportador mundial de milho.
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Os preços do milho caíram 18% em relação ao pico do final de junho durante o mês de julho, com a melhoria das condições no campo pesando fortemente no mercado, já que os danos causados pela seca no início da temporada não foram tão grandes quanto se temia.
“Com a tecnologia que temos na semente, o milho resistiu muito melhor do que as pessoas esperavam”, disse Drew DeSutter, que cultiva cerca de 4 mil acres com sua família no oeste de Illinois. “Acho que provavelmente teremos colheitas decentes a boas.”
Analistas esperam que o governo dos EUA reduza em relatório mensal na sexta-feira sua previsão para a produção doméstica de milho para 15,135 bilhões de bushels este ano, de sua estimativa de julho de um recorde de 15,320 bilhões.
A nova previsão, se alcançada, seria a segunda maior safra de todos os tempos, atrás da safra de 2016 de 15,148 bilhões de bushels. Os rendimentos médios foram vistos em 175,5 bushels por acre este ano, o que seria o quarto maior de todos os tempos.
Nos 30 anos anteriores, as classificações de bom a excelente para a safra de milho haviam subido apenas seis vezes em julho.
Mas a seca precoce ainda causará algum empecilho aos rendimentos, disseram agricultores e analistas, e as classificações de bom a excelente de 55% em 30 de julho foram as mais baixas para essa época do ano desde o ano de grande seca de 2012.
“Foi apenas uma montanha-russa na temporada de desenvolvimento”, disse Eric Honselman, um agricultor que cultiva milho e soja perto de Casey, Illinois. “Eu só queria que a Mãe Natureza se decidisse.”