Brasil vai à França e traz na bagagem 81 medalhas para seus queijos
O evento mais importante do mundo do queijo para o Brasil aconteceu na França, entre os dias 10 e 12 de setembro, período do ‘6º Mondial du Fromage et des Produits Laitiers Tours’ (Mundial de Queijos e Produtos Lácteos de Tours), no Vale do Loire, na França, organizado a cada dois anos. O Brasil, que passa por uma revolução queijeira, saiu da competição com 81 medalhas, das quais 17 são de ouro. Entre elas, um destaque ficou entre os melhores do mundo na categoria ouro.
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De todo o mundo, foram 900 participantes, dos quais 91 brasileiros que apresentaram 288 tipos de queijos fabricados nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pará, Ceará, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Conheça de onde vem os queijos de ouro do Brasil:
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BA_Divulgação Queijo premiado: Ricota Fresca de Búfala
Produtor: Búfala Almeida Prado, de Bocaina (SP). A criação de búfalas começou em 1980, iniciando logo depois a produção de queijos. Hoje, o negócio está com a segunda da família de Maria Cecília de Almeida Prado.
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Album particular Queijo premiado: Caprinus do Lago
Produtor: Capril do Lago, de Valença (RJ). A marca foi criada por Fabrício Vieira em 2020, durante a pandemia. O caprinus é um queijo de massa cozida e prensada, que usa como matéria prima o leite de cabras de criação própria.
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Album particular Queijo premiado: Barão Parmesão 9 meses
Produtor: Barão da Canastra, em Piumhi (MG). Rogério Júlio Soares Ferreira e sua família são a quarta geração de produtores desse queijo da região da Serra da Canastra, de casca amarela e massa de textura macia por dentro e firme por fora.
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Album particular Queijos premiados: Santa Brigite Silvânia e Valoro Silvânia
Produtor: Estância Silvânia, Caçapava (SP), com duas medalhas de ouro. Produz leite de vacas da raça gir, originada na Índia, há cerca de 60 anos. O trabalho do pecuarista Eduardo Falcão de Carvalho é referência em genética animal.
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Album particular Queijo premiado: Queijo Azul da Mantiqueira
. Produtor: Laticínios Paiolzinho, Cruzília (MG). O produtor de leite Anderson Maciel, que dirige o laticínio e que processa também o leite de outros produtores da serra da Mantiqueira, mantém receitas dos primeiros queijeiros dinamarqueses da região, como o modo de maturação e de fabricação.
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Divulgação Queijo premiado:Queijo Tipo Quark
Produtor: Laticínio Lac Lélo, de São João do Oeste (SC). Os herdeiros do criador de suínos Eugênio Grasel, que também criava gado, fundaram o laticínio em 1999 direcionado para processar leite de vacas holandesas próprias, no sistema compost barn, e de outras 300 famílias. O queijo premiado é magro, fresco, branco, cremoso e levemente ácido e tem origem na Europa Central.
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Album particular Queijo premiado:Queijo GOA #14
Produtor: Fazenda da Lage, de Aiuruoca (MG). Os produtores Guilherme Maciel, Caroline Nery e Jeferson Arantes criam gado das raças girolandas e holandesas nas montanhas da serra da Mantiqueira. O queijo premiado é feito de leite cru e massa semi-cozida.
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Album particular Queijos premiados: Queijo Aparecido Maturado 12 meses, 18 meses e 24 meses
Produtor: Queijaria Alto da Aparecida, em Carvalhos (MG), com três medalhas de ouro. Os produtores que ganharam três medalhas de ouro mantêm a tradição dos antigos queijeiros da Serra da Aparecida. A produção vem de vacas mestiças das raças holandesa, jersey e gir e os queijos são feitos de leite cru e massa semi-cozida à lenha
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Album particular Queijo premiado: Alecrim
Produtor: Queijaria Santa Vitória, de Queluz (SP). Os produtores do Vale do Paraíba criam vacas das raças jersey e girolando e abriram a queijaria em 2022 como parte de um complexo destinado a experiências gastronômicas e turísticas na propriedade. O queijo premiado é maturado por 30 dias e a erva alecrim cobre toda a sua casca.
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Album particular Queijo premiado: Bálsamo
Produtor: Queijaria Serra do Bálsamo,em Guapó (GO). No Cerrado goiano, o produtor João Vicente assumiu a fazenda da família, antes de gado de corte, em 2006. Hoje, a fazenda cria as raças pardo-suiço e jersey. Os queijos começaram a ser produzidos em 2017.
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Album particular Queijo premiado: Queijo Maria Nunes Casca Florida 50 Dias
Produtor: Queijo Maria Nunes, em Santo Antônio do Itambé (MG). O município fica na região do Serro e a fazenda já está na quinta geração familiar. O queijo premiado, com presença de mofo branco, tem massa macia, amanteigada e de sabor suave, mas levemente picante no começo.
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Album particular Queijos premiados:Queijo Quilombo Tradicional do Serro Casca Lisa de 45 Dias e de mais de 100 Dias
Produtor: Queijo Quilombo, em Sabinópolis (MG), com duas medalhas de ouro. A produção artesanal de Ivacy Pires dos Santos fica na região do Serro. Os queijos são feitos de leite cru vêm de leite de gado mestiço, criados soltos em pastagens nativas, como as gramíneas meloso, provisório, andrequise e também a braquiária.
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Album particular Queijo premiado: Queijo Giovanna
Produtor: Queijaria Ribeiro Fiorentini, em Tumiritinga (MG). A produtora Izabela Fiorentini e o marido começaram a investir em uma fazenda em 2014, no Vale do Rio Doce, mas foi em 2018 que ela viu a oportunidade. O queijo premiado e´de leite cru de vaca, maturado por 40 dias, de casca lavada, mofo selvagem e textura cremosa.
Queijo premiado: Ricota Fresca de Búfala
Produtor: Búfala Almeida Prado, de Bocaina (SP). A criação de búfalas começou em 1980, iniciando logo depois a produção de queijos. Hoje, o negócio está com a segunda da família de Maria Cecília de Almeida Prado.
Brasileiro está entre os top do ouro global
No concurso, os 250 jurados analisaram 1.640 queijos. Os critérios para pontuação são a aparência, os aromas, sabores, textura e equilíbrio. O Brasil encerrou sua participação com 23 medalhas de prata e 41 de bronze, além dos 17 ouros. E com uma surpresa.
Para os medalhistas ouro, o concurso ainda promove a categoria Super Ouro para avaliar os 12 melhores queijos do campeonato. A França ficou com 10 medalhas, a Suíçacom uma e o Brasil com outra. O queijo, agora entre os top do mundo, é o ‘Caprinus do Lago, do produtor Fabrício Le Draper Vieira, quarta geração de uma família que faz pecuária leiteira e cria cabras no interior do Rio de Janeiro. Nessa categoria, ele ficou em sétimo lugar. Foram 107 pontos de um total de 120.
