Não é possível a comparação, mas ela pode ser relacionada ao que ocorre no Brasil com a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), que realizou sua primeira edição em 1994 e que vem se tornando uma tradição no calendário do agro do país. Elas são diferentes porque, enquanto no Brasil a Agrishow é um grande pacote de negócios, tecnologias e networking, muito relacionada à adoção do que há de mais moderno em ciência para o campo, nos Estados Unidos a Farm Progress é destinada exclusivamente à apresentação dessa ciência e de como ela se desenha para o futuro.
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Todas as grandes marcas do agro global se encontram na Farm Progress Show, como John Deere, Case, New Holland, Syngenta, Bayer, Corteva, ADM, Polaris, entre outras. Também há uma lista enorme de startups, como a Monarch, DigiFarm e até estrangeiras. A Solinftec, que nasceu em Araçatuba, no interior de São Paulo, foi uma das presenças na mostra para mostrar seu robô Solix AG Robotics.
A brasileira fechou parcerias com cooperativas do país, entre elas a Co-Alliance, Carroll FS e Premier Ag para usar sua tecnologia de aplicação de precisão. A startup brasileira também anunciou investimento de US$ 5 milhões em suas unidades fabris do robô, incluindo em uma fábrica no estado de Indiana. “A Co-Alliance, Carroll FS e Premier Ag estão na vanguarda da tecnologia agrícola nos Estados Unidos e, ao adotar o Solix, perceberam o potencial de mudar a forma como precificam os serviços aos produtores americanos”, afirma Leonardo Carvalho, diretor de estratégia global da Solinftec. “No modelo tradicional, as cooperativas americanas compram agroquímicos diretamente de empresas de defensivos agrícolas e oferecem serviços de pulverização junto ao produto que será manejado no campo.” (A ForbesAgro esteve em Decatur a convite da John Deere)