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A comercialização de carne de frango para o Japão a partir dos demais Estados continua normalmente, acrescentou o ministério.
Esta não é a primeira vez que o Japão suspende importações de um Estado com registro de aviária em aves de subsistência. Em julho, embargou embarques de Santa Catarina, que foram retomados em meados de agosto. Antes, japoneses haviam embargado o Estado do Espírito Santo.
Enquanto o embargo for mantido, o Mato Grosso do Sul deve sofrer algum efeito negativo, já que o Estado realiza vendas ao Japão, tendo exportado ao país asiático cerca de 17% do total de seus embarques de carne de frango in natura em 2022, segundo dados do governo brasileiro.
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Mas o Brasil, líder nas exportações de frango, respondendo por cerca de 35% do mercado global, deve sofrer menos, já que as exportações do Mato Grosso do Sul ao Japão equivalem a 0,7% dos embarques mensais do país, de acordo com dados da Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA).
“A expectativa é que haja uma reorganização do fluxo da exportação para que os impactos gerados pela decisão japonesa sejam minimizados”, afirmou a ABPA.
A entidade destacou também que, apesar do entendimento das autoridades japonesas sobre a questão, as recomendações da OMSA indicam a suspensão de embarques apenas em ocorrências em produção comercial, algo que tem sido seguido por todos demais países.
A nota do governo brasileiro disse ainda que medidas sanitárias estão sendo aplicadas pelo Serviço Veterinário Oficial para contenção e erradicação do foco, bem como estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região.
“Até o momento, não há nenhum foco confirmado da doença em produção comercial. Desta forma, o país segue com status livre de influenza aviária…”, disse.
O total de focos confirmados de gripe aviária no Brasil já supera uma centena, mas a maioria absoluta é em aves silvestres, enquanto uma minoria em aves domésticas.