O IPCF (Índice de Poder de Compra de Fertilizantes) de agosto fechou em 0,99, versus 0,87 em julho, quando atingiu o menor patamar do ano – quanto mais baixo o indicador, melhor a capacidade de aquisição de adubo do agricultor.
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Mas ainda está em patamar bem mais baixo frente o 1,5 registrado em agosto de 2022, quando as cotações de adubos tinham disparado por desdobramento da guerra da Ucrânia.
A alta dos preços aconteceu após um maior aquecimento do mercado brasileiro de fertilizantes, cujas entregas em junho atingiram o maior patamar em nove meses, para 4,11 milhões de toneladas, segundo dados mais recentes divulgados pela Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos).
A Mosaic citou que os “maiores aumentos nos preços dos fertilizantes foram registrados nos fosfatados, quando comparados ao mês anterior, decorrente de uma sólida demanda no mercado brasileiro frente à disponibilidade limitada, tendo em vista que o mercado estava descolado de outras geografias com maior rentabilidade e alinhado a uma janela de atendimento cada vez mais estreita por conta da cadeia de suprimentos internacional”.
A Mosaic chamou a atenção para o terremoto no Marrocos, país que possui a maior reserva de rocha fosfática do mundo e fundamental para o fornecimento de fosfatados ao Brasil, em setembro. Mas não fez comentários, em nota, sobre impactos na oferta decorrentes da tragédia.
O preço da soja também seguiu pressionado em agosto, o que reflete a boa expectativa do mercado sobre a safra americana e para a brasileira 2023/2024, disse a Mosaic.