Solinftec faz nova emissão de CRA, agora de R$ 150 milhões

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28 de novembro de 2023
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Solinftec leva tecnologias ao campo, entre elas os robôs

A Solinftec, empresa de soluções de inteligência artificial para o agro, com sede em Araçatuba (SP), anunciou na tarde desta terça-feira (27) a sua quarta emissão de CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio). A agtech é especializada em tecnologias digitais e na robotização dos trabalhos de campo.

Foi a terceira emissão com o selo verde da companhia, realizada por meio da Climate Bonds Initiative, que tem como objetivo fomentar iniciativas econômicas de sustentabilidade, entre elas estão as boas práticas de mercado relativas às ações climáticas, elaboração de relatórios e divulgação de dados e que costuma atrair investidores mais alinhados às práticas ESG. A operação coordenada pelo Itaú BBA e estruturada pela Opea Securitizadora foi de R$150 milhões.

“Estamos em um ano de breakeven, com EBITDA positivo e por meio desta emissão, conseguimos alongar nossa dívida e fortalecer a posição de caixa da companhia”, diz Laís Braido, CFO da empresa. Em 2022, a Solinftec faturou R$ 270 milhões e o acumulado em 2023 é de R$ 300 milhões. O EBITDA atual é de cerca de R$ 60 milhões. Breakeven significa que a geração de caixa da própria operação consegue manter a empresa de pé.

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Laís Braido, CFO da empresa, diz que ano é de breakeven

Com esta emissão, o total proposto pela Solinftec chega a R$ 467,2 milhões. A primeira emissão de CRA, em 2019, foi de R$ 80 milhões; a segunda, em 2021, foi de R$ 137,2 milhões e a terceira, também em 2023, foi de R$ 100 milhões, sendo as três destinadas a financiar seu crescimento a passos largos. A quarta captação tem como meta alongar o vencimento das dívidas e fortalecer o caixa da agtech.

“No Itaú BBA, temos como foco a busca de soluções e o desenvolvimento de negócios para nossos clientes. Aqui, esse propósito se concretiza com mais uma operação bem-sucedida para Solinftec, que tem uma trajetória de apoio a avanços em eficiência e sustentabilidade para o agronegócio”, afirma Caio Viggiano, managing director de renda fixa do Itaú BBA.