Apesar das adversidades climáticas que já afetaram principalmente a safra do maior produtor da oleaginosa no Brasil, o Mato Grosso, a associação que representa tradings e processadoras ainda vê aumento de 2,4% na colheita em relação ao ano anterior.
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Caso esse volume se confirme para a safra com colheita começando em mais algumas semanas em Mato Grosso, o processamento de soja do Brasil (maior produtor e exportador global) será recorde, mas a exportação ficaria levemente abaixo da de 2023.
O processamento de soja do Brasil em 2024 foi previsto em recorde de 54,5 milhões de toneladas, alta de 500 mil toneladas ante projeção de novembro e de 900 mil na comparação anual, segundo os números da Abiove.
A alta no processamento de soja reflete expectativa de aumento na mistura de biodiesel no diesel de 12% para 13% a partir de abril de 2024, além de uma safra maior, afirmou a Abiove –a oleaginosa é a principal matéria-prima do biocombustível.
A Abiove afirmou ainda que, se o governo decidir antecipar uma mistura ainda maior de biodiesel para 2024, os números de oferta e demanda terão de ser alterados.
A Abiove ainda estimou a receita com exportação de soja, farelo e óleo do Brasil em 2024 em 64 bilhões de dólares, ante recorde de 67 bilhões em 2023, em meio a preços mais baixos. A oleaginosa é o principal produto de exportação do país.