O diretor geral da COP28, Majid Al Suwaidi, disse que o rascunho, divulgado na segunda-feira (!1) após quase duas semanas de negociações, tinha o objetivo de “estimular as conversas”, à medida eles pretendem chegar a um acordo até o final da cúpula.
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“Ao divulgarmos nossa primeira versão do texto, conseguimos que as partes nos procurassem rapidamente com essas linhas vermelhas”, disse ele aos repórteres.
Al Suwaidi disse que a presidência da COP28, atualmente ocupada pelos Emirados Árabes Unidos, estava buscando um resultado “histórico” que incluísse a menção aos combustíveis fósseis – mas que dependia do acordo dos países.
Os acordos nas cúpulas climáticas da ONU (Organização das Nações Unidas) devem ser aprovados por consenso. Depois, cabe a cada país cumprir o acordo, por meio de políticas e investimentos nacionais.
“Nesta COP, estamos tentando fazer algo que nunca foi feito antes, algo histórico… Parte disso é incluir os combustíveis fósseis no texto. Se conseguirmos, isso será histórico”, disse ele.
Uma delas era “reduzir tanto o consumo quanto a produção de combustíveis fósseis, de maneira justa, ordenada e equitativa, de modo zerar as emissões líquidas até, antes ou por volta de 2050″.
Essa seria a primeira vez na história que uma cúpula climática da ONU mencionaria a redução do uso de todos os “combustíveis fósseis”.
Mas a medida ficou aquém da “eliminação gradual” de carvão, petróleo e gás exigida por muitos países, ou da ênfase na redução de seu uso nesta década, o que, segundo os cientistas, deve acontecer para evitar o agravamento das mudanças climáticas.