- Siga a ForbesAgro no Instagram
-
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Cristian Russo, chefe de estimativas agrícolas da bolsa de grãos de Rosário, disse que tanto o milho quanto a soja têm “muito boas chances” de superar as atuais previsões de colheita do órgão, de 59 milhões de toneladas e 52 milhões de toneladas, respectivamente.
“A Argentina está a caminho de uma ‘super colheita’ tanto de milho quanto de soja”, disse Russo, citando as boas chuvas que as regiões agrícolas do país vêm recebendo há meses, um alívio depois que a temporada anterior foi atingida pela seca.
A colheita abundante é uma notícia positiva para o país que luta contra a sua pior crise econômica em décadas, com o governo tentando reconstruir os cofres públicos esgotados depois da colheita anterior ter sido atingida por uma seca histórica.
A Argentina é geralmente o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja processado – sua principal cultura comercial – e é o terceiro maior exportador de milho. No entanto, perdeu a sua coroa de soja no ano passado para o vizinho produtor Brasil, depois da sua colheita ter sido cortada pela metade pela seca.
Com o clima muito melhor este ano, impulsionado pelas fortes chuvas devido à tendência climática do El Niño, a bolsa de Rosário aumentou na semana passada sua estimativa de soja para 2023/24 em 2 milhões de toneladas.
De acordo com o último boletim meteorológico da bolsa de Rosário, publicado nesta terça-feira, as tempestades na zona agrícola central provocaram chuvas significativas, entre 20-50 milímetros nas últimas 24 horas, e com expectativas de mais.