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O banco de investimento notou ainda que, apesar da recuperação na safra em relação aos últimos anos, a colheita ainda ficará um pouco abaixo do recorde registrado em 2020/2021, quando somou 69,9 milhões de sacas.
“Após um período pós-floração complicado nos cinturões cafeeiros do Brasil, com pouca chuva e muito calor, principalmente no Cerrado mineiro, a condição das lavouras melhorou razoavelmente, com a volta das chuvas a partir da segunda quinzena de dezembro e bons volumes em janeiro”, disse o Itaú BBA.
O Cerrado, acrescentou a instituição, possivelmente será a única região de arábica entre as mais relevantes a ter contração em relação ao ano passado.
“Com isso, acreditamos que a safra total de arábica será um pouco superior à do ano passado, embora abaixo do recorde de 2020”, afirmou.
O Itaú BBA estima a safra de arábica em 46,2 milhões de sacas (3% a mais) e a de robusta em mais de 23 milhões de sacas (alta de 8%).
O superávit entre produção e consumo deverá passar de 1,9 milhão de sacas em 2023/2024 para 4,6 milhões de sacas em 2024/2025.
“Para o consumo global, consideramos um aumento de 1%, o que é superior ao observado nos últimos dois anos.”