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Segundo o presidente da Datagro, Plinio Nastari, a moagem de cana deverá somar 592 milhões de toneladas em 2024/25, redução de 9,8% na comparação com o recorde do ciclo anterior, quando o clima foi perfeito para as lavouras.
Nastari comentou ainda que a previsão climática para os próximos três meses é pouco favorável, apontando chuvas próximas do normal apenas para Mato Grosso e Goiás em março, enquanto os demais Estados do centro-sul terão menos precipitações do que a média. Para abril, somente Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e São Paulo terão chuvas dentro da normalidade.
Com isso, a consultoria projeta produtividade agrícola da cana do centro-sul caindo para 78,8 toneladas por hectare, versus 88,3 t/ha na temporada anterior, enquanto a área do canavial deverá aumentar para cerca de 7,5 milhões de hectares em 24/25, ante 7,44 milhões em 23/24.
A produção de etanol do centro-sul do Brasil em 24/25 deverá cair 9,3% ante a temporada anterior, para 30,42 bilhões de litros, incluindo o biocombustível de milho.
O “mix” de cana destinada à produção de açúcar aumentará para 51,6%, versus 48,9% na temporada anterior, à medida que o adoçante segue mais rentável que o etanol, estimou a consultoria.