-
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
“A demanda por frutas no mundo continua crescendo. Abrimos recentemente o mercado de avocado, tangerina e lima para a Índia, que tem 1,4 bilhão de habitantes. Vamos abrir o de uva na China, também com uma população de 1,4 bilhão”, afirma ele. “Hoje, 70% do que o Brasil exporta vai para a União Europeia, que tem 500 milhões de habitantes. Temos que correr com as exportações de frutas para onde tem muita gente.”
Leia também:
- Agro do Brasil é cada vez mais agressivo na tarefa de abrir mercados
- Exportações do agronegócio do Brasil têm recorde para o 1º tri com alta de 4,4%
- Balança comercial: agronegócio exporta US$ 166,55 bilhões em 2023
Na estreia participaram 300 marcas, 45 países visitantes, 14 países expositores, entre eles França, Holanda, Itália, Portugal, Grécia, Espanha, Argentina, Chile, Uruguai, Estados Unidos, Nova Zelândia e Egito. Do Brasil, participaram empresas de 8 estados brasileiros. Para Maurício Macedo, CEO da Fiera Milano Brasil, organização responsável pela operação brasileira, a participação robusta já na primeira edição da feira mostra a atratividade do mercado brasileiro no âmbito internacional.
“Foram agendadas cerca de 1.000 rodadas de negócios. O Fruit Fórum, com apresentação de conteúdo relevante e experts do setor, resultou em 20 horas de evento. Participaram da feira mais de 100 co-expositores e produtores locais”, afirma Macedo. “São números impressionantes para a primeira edição de um evento que já nasce forte e com expressivo engajamento das principais instituições brasileiras ligadas ao setor, como a Abrafrutas.” A entidade tem atualmente 92 associados, responsáveis por 78% de toda a fruta exportada do Brasil.
A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) também esteve no grupo de frente dos parceiros com o Programa de Compradores Internacionais. “A Apex participa de cerca de 1.000 eventos por ano, dos quais metade são de agro. Mas ainda temos poucas feiras no Brasil”, diz Laudemir André Müller, analista de negócios internacionais da ApexBrasil. “Daí a importância de espaços como a Fruit Attraction.” O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, mas está na 23ª posição entre os maiores exportadores. Para Müller, o país precisa de uma maior cultura exportadora. “Para a fruta fresca também, porque quanto mais fresca, mas tecnológica ela é”, diz Müller.