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A redução ocorreu na projeção para a segunda safra de milho, agora estimada em 85,6 milhões de toneladas, ante 87,3 milhões previstas no levantamento passado, devido a problemas climáticos em Mato Grosso do Sul e Paraná.
Com isso, a safra total de milho do país deverá recuar 15,9% na comparação com o recorde da temporada anterior, quando a colheita se aproximou de 132 milhões de toneladas. Em 2024, houve recuo na área plantada, em meio a preços mais baixos, e também nas produtividades.
“Porém, em Mato Grosso do Sul e no Paraná, a redução das precipitações em março provocou sintomas de estresse hídrico em diversas áreas, comprometendo o seu potencial produtivo”, afirmou a estatal em relatório.
Nas demais regiões produtoras, as plantações apresentam bom desenvolvimento, apesar do atraso no plantio, acrescentou.
Com o corte na estimativa de produção, a exportação de milho do Brasil — maior exportador global no ano passado — foi reduzida em 1 milhão de toneladas para 31 milhões de toneladas, versus recorde de 54,6 milhões no ciclo anterior.
Soja, trigo e algodão
Já para a soja, a Conab fez um ajuste de cerca de 330 mil toneladas na previsão para 2023/24, a 146,52 milhões de toneladas, decréscimo de 5,2% frente à safra anterior.
No caso da exportação, a estatal manteve estáveis os números, em 92,3 milhões de toneladas, o que significaria redução importante ante o recorde da temporada anterior (101,86 milhões de toneladas.
A produção total de grãos e oleaginosas do Brasil em 2023/24 foi estimada em 294,1 milhões de toneladas, abaixo das 295,6 milhões de toneladas do levantamento anterior e redução de 8% na comparação anual.
A estatal ainda elevou a perspectiva de exportações da pluma em 23/24 para 2,7 milhões de toneladas, versus 1,6 milhão no ano anterior.
No trigo, que logo estará sendo plantado nos principais produtores, a expectativa é de uma recuperação na safra para 9,7 milhões de toneladas, ante 8 milhões na temporada passada.