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O órgão da Secretaria de Agricultura do Paraná havia sinalizado na semana passada que a redução da estimativa safra aconteceria, em razão da estiagem e do calor.
Com a nova projeção, o Deral agora estima redução de 5% na segunda safra deste ano em relação à temporada anterior, quando o Estado colheu 14,3 milhões de toneladas.
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O Deral praticamente manteve os mesmos números da safra de soja na comparação com a previsão do mês passado, estimando 18,3 milhões de toneladas. Esse volume representa uma queda de 18% na comparação com a temporada passada, quando o Paraná teve um recorde.
Com a queda na produção da oleaginosa, o Paraná deverá perder a condição de segundo estado produtor de soja do Brasil para o Rio Grande do Sul, que foi beneficiado pelo clima e deverá ter uma colheita com volume jamais visto em 2023/24.
Já a safra de trigo, que está sendo semeada no Paraná, deverá contar com uma área menor do que o esperado no mês passado.
O Dera agora estima um plantio em 1,14 milhão de hectares, versus 1,17 milhão previstos no levantamento anterior.
Com isso, a colheita está estimada em 3,795 milhões de toneladas, ante 3,9 milhões de toneladas na estimativa anterior.
Caso a estimativa atual seja confirmada, o Paraná teria aumento de 4% na produção de trigo, com expectativa de recuperação da produtividade afetada pelo clima na temporada passada.